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Engenheiro químico coordena captura de CO₂ na produção de etanol

Uma pesquisa desenvolvida por uma equipe multidisciplinar coordenada pelo Engenheiro Químico Marcelo Seckler pode contribuir para não atingirmos o limite mundial previsto para ser alcançado até 2030 (com as atuais médias de emissões): 170 bilhões de toneladas de CO₂. “Vamos reduzir significativamente o gás carbônico derivado da queima do bagaço da cana, que seria devolvido para a atmosfera. Mesmo sendo este um carbono neutro, o nosso processo reduz esse CO₂ na atmosfera, tendo um efeito, não só de evitar a emissão, mas de regeneração”, explica. 
 
Assim, a parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade de São Paulo (USP), por meio do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e mais recentemente pelo INCT CAPICUA – que já vem consolidando diversas outras pesquisas sobre energias renováveis  – está tornando realidade uma tecnologia que captura 95% do CO₂ emitido no processo de queima da biomassa da cana-de-açúcar durante a produção de etanol.  
 
O principal objetivo da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 30) se volta à redução da emissão de gases do efeito estufa, principalmente, o gás carbônico (CO₂). Segundo pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra, dentro do relatório Global Carbon Budget 2025, apresentado no dia 13 de novembro no evento realizado na capital paraense, as emissões mundiais devem chegar, já neste ano, a 38, 1 bilhões de toneladas. “Estamos desenvolvendo uma tecnologia para captura de CO₂ que, potencialmente, tem menor consumo energético e menor custo que outras alternativas, facilitando a implementação destas medidas urgentes de mitigação das emissões de CO₂”, comenta na entrevista a seguir o professor da Escola Politécnica da USP. 

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