​​DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

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Nesta edição do Encef foi discutida e aprovada uma proposta de atualização para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a cadeia de conhecimento necessária para a formação do Engenheiro e da Engenheira Florestal, por meio de painéis, palestras e debates.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais visam propor e estimular novas políticas curriculares institucionais. Devem tratar de forma ampla, flexível e geral os fatores constitutivos dos currículos dos cursos superiores, servindo de referência para a revisão e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos.

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Foram apresentados os resultados e a proposta de DCNs da Engenharia Florestal produzidos pelo grupo de trabalho coordenado pela SBEF, que vem desenvolvendo seus estudos desde o 3º Encef, realizado em Belém (PA). Esse documento mostra um grande avanço nas competências e habilidades que o estudante deverá desenvolver para uma formação sólida nas áreas de Gestão Sustentável de Recursos Naturais, Silvicultura, Manejo Florestal, Tecnologia de Produtos Florestais, Engenharia Rural e Geotecnologias.

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No evento, também foram apresentados dados atualizados do Censo dos Cursos Superiores de Engenharia Florestal no Brasil, referentes ao ano de 2025, onde constam dados dos 68 cursos de graduação, números de vagas e alunos matriculados, número de egressos por gênero, e quantificação de profissionais registrados no Sistema Confea/Crea por estado. As propostas para as DCNs e aperfeiçoamento da formação vêm sendo construídas com base em evidências sistematizadas pela SBEF com apoio dos cursos superiores.

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Por fim, o Ministério da Educação participou do evento, possibilitando reflexões e aperfeiçoamentos da proposta. A presença do conselheiro do MEC, Prof. Dr. Mauro Rabelo, um dos 12 membros do Conselho Nacional do Educação, em painel sobre o perfil e a visão sobre os futuros profissionais, junto a representantes do setor produtivo dos cursos e da SBEF, permitiu compartilhamento de percepções valiosas ao debate.

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A apresentação do MEC demonstrou que os referenciais adotados para elaboração da proposta de DCN da Engenharia Florestal foram adequados, com especial atenção ao perfil dos egressos, competências e habilidades. As demais contribuições apresentaram as especificidades desta especialização da Engenharia, a Florestal, sua atuação histórica, atual e futura, assim como as demandas e os desafios para formação profissional qualificada.

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O conselheiro do MEC recebeu a proposta de atualização das DCNs da Engenharia Florestal, destacou a importância do evento e agradeceu o diálogo que favorecerá a análise da proposta no ministério.

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Um grande avanço que a proposta apresenta é a definição do perfil do egresso que se espera ao final da formação acadêmica:

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O Engenheiro Florestal é um profissional de formação sólida nas áreas de Gestão Sustentável de Recursos Naturais, Silvicultura, Manejo Florestal, Tecnologia de Produtos Florestais, Engenharia Rural e Geotecnologias, sendo capaz de planejar, supervisionar, executar projetos e atividades técnicas em defesa do desenvolvimento ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. Atua em conexão com a sociedade, visando a sustentabilidade, proteção, conservação e restauração ambiental, a melhoria da produção e do processamento de bens florestais madeireiros e não-madeireiros, bem como o aprimoramento dos serviços ecossistêmicos dos diferentes biomas terrestres.

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É o profissional habilitado para atuar na mitigação e adaptação aos efeitos causados pelas mudanças climáticas e no desenvolvimento e inovação tecnológica. Além disso, coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres e planeja e executa políticas públicas. Em suas atividades considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais. O perfil do egresso combina o domínio técnico-científico, o compromisso social e a visão sistêmica, estando apto não apenas ao exercício profissional, mas também à atuação qualificada em ensino, pesquisa e extensão.

 

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Sem dúvida, a atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais da Engenharia Florestal é fundamental, pois a atual versão é datada do ano de 2006. Nesses quase 20 anos muitas foram as mudanças na formação acadêmica, principalmente nos modelos de ensino-aprendizagem, e também no mundo em que vivemos, que demanda por sustentabilidade. A proposta muda a concepção de conteúdos e disciplinas para uma formação voltada ao desenvolvimento de competências e habilidades.

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Destaca-se que as novas DCNs da Engenharia Florestal reforçam a importância de que estes profissionais são os protagonistas na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e aquecimento global, ou seja, o principal problema que teremos que enfrentar pelas próximas décadas a nível mundial.

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A aprovação e homologação desta atualização será um importante marco na formação profissional do Engenheiro e da Engenheira Florestal, de forma atualizada e em consonância com os atuais e futuros desafios da sociedade.

 

Palavras-chave: Diretrizes Curriculares Nacionais, Ministério da Educação, Ensino.

 

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AGRADECIMENTOS

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Ao CREA-RS, por ter viabilizado a participação presencial no evento, dos cinco conselheiros da Câmara Especializada da Engenharia Florestal.