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CREA-RS fiscaliza e requisita documentos do Hospital de Campo Bom

No dia 22 de março o agente fiscal Homero Lopes, sob a supervisão de Alessandra Borges, visitou o hospital Lauro Reus, em Campo Bom (RS), para verificar a responsabilidade técnica de serviços e atividades que exigem a presença de profissional do Sistema Confea/Crea.

Na ocasião, foi entregue um Termo de Requisição de Documentos e Providências (TRDP), solicitando informações sobre a responsabilidade técnica pelo Laudo de Inspeção da Central de Gás Medicinal (Oxigênio) e Rede de Distribuição do hospital. O documento assegura a devida inspeção e manutenção de todo o sistema de distribuição de oxigênio do empreendimento.

A demanda surgiu diante de ocorrência registrada no dia 19 de março, quando seis pacientes morreram devido a possíveis falhas na distribuição interna de oxigênio.

Uma nota divulgada pela direção da unidade de saúde afirma que: “Haviam 26 pacientes em ventilação mecânica na UTI e Emergência, e não houve, em momento algum, falta de oxigênio aos pacientes devido à rápida ação da equipe assistencial que acionou, imediatamente, o Plano de Contingência — em decorrência de uma instabilidade na rede central de distribuição de oxigênio (O2), que durou aproximadamente 30 min. Segundo a direção técnica do hospital, diante da gravidade geral da situação em nível mundial, e não diferente no Rio Grande do Sul, este hospital opera atualmente com capacidade próxima a 300% acima da média. Considerando os fatos, foi imediatamente instaurada uma sindicância para verificar as possíveis causas da instabilidade temporária na central de oxigênio (O2)”.

A Air Liquide Brasil, fornecedora do oxigênio, também esclareceu: “Apesar de caber à unidade de saúde gerir o seu próprio estoque de oxigênio, a empresa mantém os tanques criogênicos monitorados por telemetria, e sua equipe de logística usa esta ferramenta para garantir a confiabilidade dos abastecimentos dos clientes. A partir das informações obtidas pelo monitoramento do tanque do Hospital Lauro Reus, a Air Liquide organizou a sua logística para reabastecer o tanque de oxigênio dentro do seu planejamento, sempre buscando otimização em virtude do apoio no combate à pandemia. Neste intervalo, porém, na possibilidade de a capacidade do tanque atingir níveis mais críticos, imediatamente um alarme é acionado para que seja ativada a central de backup de oxigênio: um conjunto de cilindros que ficam de reserva e que são utilizados em situações emergenciais. O backup de oxigênio do hospital Lauro Reus precisou ser utilizado e a equipe de manutenção da instituição solicitou apoio da Air Liquide para o correto acionamento da central, pedido que foi prontamente atendido. É importante esclarecer, inclusive, que as equipes de manutenção de todos os clientes atendidos pela Air Liquide Brasil contam com treinamento de sua equipe técnica para a devida operação dos tanques em diferentes situações”.

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