Em 22 de setembro, coordenado pelo Eng. Civil Jorge Luiz Köche, o Colégio de Entidades Regionais do Rio Grande do Sul (CDER-RS) promoveu uma reunião por videoconferência com a participação dos coordenadores regionais: Eng. Agrônomo Valmor Christmann (coordenador adjunto), Eng. Agrônomo Alexandre Zillmer, Eng. Eletricista Fernando Luiz Carvalho da Silva, Eng. Op. Mecânica Helécio Dutra de Almeida, Eng. Civil Rui Martins Antunes, Eng. Op. Mecânica Carlos Roberto Santos da Silveira, Eng. Agrônomo Leonardo Gonçalves Cera e Eng. Civil e de Segurança do Trab. Talvane Engroff.
Na pauta, discussão sobre os temas das quatro lives que serão promovidas entre outubro e novembro, com a participação dos presidentes das entidades de classe. Segundo o coordenador do CDER, Eng. Civil Jorge Köche, o objetivo é instrumentalizar as entidades para a sua autossustentabilidade, oferecendo ferramentas para cativar associados, como redes sociais e marketing, com ações de divulgação. “A nossa proposta é a realização de quatro lives, entre outubro e novembro, com a participação de todos os presidentes de entidades de classe”, detalhou.
Para ele, é cada vez mais importante capacitar e fortalecer as entidades de classe, pois são elas a espinha dorsal do Sistema Confea/Crea e Mútua. “Aliás, entendo que devemos começar um movimento que garanta uma maior interação com as inspetorias, promovendo que os inspetores também sejam filiados a alguma entidade de classe, o que contribuiria ainda mais para uma parceria em ações de aprimoramento profissional”, avaliou. “Precisamos estar cada vez mais unidos”, disse.
Ressaltou ainda que as entidades precisam estar fortalecidas para assumir seu protagonismo, “indo além de eventos sociais”. “Precisamos participar mais das discussões políticas dos municípios, legislação em questões que envolvam o nosso conhecimento técnico, assim como desenvolver ações com os recursos das chamadas públicas”, apontou.
Compartilhando da mesma opinião, o Eng. Vamor complementou afirmando que estava na hora de o Crea se preocupar mais com a comunidade e com as legislações que envolvessem o trabalho dos profissionais da área tecnológica tramitando na Câmara e no Senado. “Claro que a atividade-fim do Sistema é a fiscalização, mas é preciso ir além, para defender os profissionais”, apontou, sugerindo ainda que houvesse maior aproximação com os conselheiros.
O Eng. Jorge lembrou que um dos itens da renovação dos conselheiros é escolher profissionais que realmente representem a entidade de classe. “Desta forma, os associados poderão ficar por dentro das principais discussões do Conselho, inclusive das pautas das plenárias”, avaliou, lembrando que o fato de ser transmitida pelo YouTube contribui para a transparência das discussões.
Na sequência fez um breve relatório sobre o Censo das Entidades de classe do RS, promovido pelo CDER-RS, e que consiste em questionário elaborado na plataforma Google Forms, abrangendo aspectos administrativos e financeiros das entidades de classe com registro no Crea. “Agora finalizado, obtivemos o retorno de 70% das entidades de classe. Depois de tabuladas e analisadas, as respostas podem oferecer uma base para a criação de uma metodologia de planejamento estratégico que possa servir às entidades, não apenas para atual diretoria, mas um trabalho com resultados de médio e longo prazo”, detalha, adiantando que o Censo já apontou dados interessantes antes mesmo de tabulados, como a composição da maioria das entidades serem puras ou compostas por engenheiros e arquitetos.
Durante a reunião, foi proposto um projeto de Comissões Temáticas, com o objetivo de discutir questões importantes dos municípios, como a questão da Bacia do Rio dos Sinos.
Sobre o tema, o Eng. Fernando lembrou que dentro do CREA-RS possui a Comissão de Meio Ambiente, sugerindo que as entidades proponham estas questões para à Coema. “Teríamos mais força para envolver as comissões das prefeituras, contribuindo com projetos técnicos e discussões dentro destas comissões, como representante do Crea”, ressaltou, lembrando que na época que se discutia projetos de revitalização do Arroio Dilúvio já havia muitos projetos, mas faltava vontade política para colocá-los em prática.
Já o Eng. Rui sugeriu maior discussão sobre atribuições nos processos abertos dentro das Câmaras Especializadas, com maior fluxo de informações para facilitar as atividades dos profissionais, “que muitas vezes necessita de um retorno rápido devido às licitações”, citando a sua experiência como engenheiro civil na área ambiental, principalmente no setor de limpeza pública.
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