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• Plenário Farroupilha Inicia Um Novo Tempo No CREA-RS

No dia 20 de setembro, Dia da Revolução Farroupilha, o CREA-RS passou a contar com um espaço que carrega a força da história e representa o futuro do Sistema Profissional: o Plenário Farroupilha. Depois de 14 anos da aquisição da sede da Rua São Luís com a Av. Ipiranga em Porto Alegre, o Conselho gaúcho volta a contar com um plenário próprio.

Foram cem dias de obras ininterruptas para transformar aproximadamente 600 m² (espaço do térreo, mezanino e área externa) em novos ambientes de trabalho, acolhimento e valorização profissional. Um marco muito aguardado por todos, que resgata a tradição e simboliza a inovação.

No térreo, o Plenário Farroupilha, com aproximadamente 170 m², abre suas portas e torna-se palco para capacitações, fóruns técnicos e sessões plenárias ordinárias mensais. Finalmente, depois de 14 anos, os profissionais podemos contar com esse espaço inédito no endereço atual do Conselho. “Hoje, no coração do Rio Grande, o CREA-RS reafirma sua missão de proteger a sociedade e valorizar seus profissionais. Porque aqui, assim como na história do nosso povo, a gente faz muito porque faz junto”, destacou a presidente, Engenheira Ambiental Nanci Walter.


Na fala de abertura, enfatizou também a importância da obra para todo corpo funcional, profissionais e o Conselho gaúcho como um todo.  “Quem por acaso ainda não se sinta parte do que estamos entregando hoje, pode ir na sala ao lado e procurar seu nome na placa”, referindo-se ao Plenário Farroupilha, entregue no dia 20 de setembro e ocupado pela primeira vez pelos funcionários na manhã do dia 23 de setembro.  

"Vocês são os primeiros a entrarem aqui, pois, assim como no meu primeiro dia a frente da presidência do CREA-RS, meu compromisso inicial foi com os colaboradores. Fico feliz em dividir esta conquista com quem carrega o Conselho no peito e faz parte, diariamente, destes 97 anos de História”, ressaltou para um grupo funcional emocionado.

A presidente também destacou os diferenciais do espaço, como os sistemas de troca de ar e de acústica, e chamou ao palco a equipe diretamente envolvida no projeto: o Arq. e Urb. Cleiton Alcantara de Souza, autor do projeto; o Arq. e Urb. Leonnardo David de Mesquita S. Torgo; o Eng. Civ. Eduardo Marçal Sarmento, o Téc. de Seg. Jefferson Prado, da Gerência de Engenharia; o gestor Institucional Eng. Prod. Mec. Fabio Chaves; o gerente de Fiscalização, Eng. Civ. Donário Braga Neto; o gestor Operacional, Eng. de Plást. Sidnei Machado; o corregedor Adv. Alexandre lrigoyen de Oliveira; o gerente de Apoio ao Plenário Rodrigo Soares; e o gerente Administrativo Leonardo da Costa Pereira.

"Estamos inaugurando da melhor forma possível, mas o objetivo é termos um calendário de 'inaugurações', pois este espaço é para ser vivido e utilizado. Em nome do Cleiton, pelo projeto que elaborou e que foi executado fielmente, parabenizo a todos. Ver tudo isso sair do papel dá muito orgulho. É uma entrega que nos enche de felicidade", destacou Nanci, lembrando que o CREA­RS era o único dos 27 Creas que ainda não contava com um auditório em sua sede.

Que sirvam nossas façanhas de modelo a todo o Sistema Profissional”, finalizou.

• Premiação reforça compromisso do CREA-RS com a inovação para atender profissionais e empresas

Premiação reforça compromisso do CREA-RS com a inovação para atender profissionais e empresas

Eng. Amb. Nanci Walter, presidente do CREA-RS, recebeu o prêmio | Créditos: Arquivo CREA-RS 

O ranking revela as empresas mais inovadoras do Sul

O ranking revela as empresas mais inovadoras do Sul 

O CREA-RS conquistou no dia 24 de julho o primeiro lugar na categoria Entidades Empresariais na 21ª edição do Prêmio Campeãs da Inovação 2025, promovido pelo Grupo Amanhã e o IXL-Center. A cerimônia ocorreu no Innosphera Meeting Center – Hotmilk PUCPR, em Curitiba.O reconhecimento como uma das empresas mais inovadoras da Região Sul coloca o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul entre as organizações que mais se destacam na transformação de ideias em resultados concretos, com práticas inovadoras que impactam diretamente os profissionais e empresas registrados no CREA-RS.

 

A inovação é a prioridade desde o começo da minha gestão. Portanto, precisamos comemorar por um Conselho profissional fazer uso das próprias ferramentas dos profissionais da Engenharia e estar em um ambiente de conhecimento e disruptivo para receber um prêmio. O mais importante é que não ficamos apenas no campo das ideias, mas apresentamos soluções que facilitam a vida dos profissionais e das empresas”, destacou a presidente do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter, durante a cerimônia.

Iniciativas como a assinatura digital via Gov.BR, o lançamento do novo portal para profissionais e empresas, o pagamento de ART via Pix e até a integração com a Alexa para preenchimento de ART por comando de voz são alguns dos exemplos que demonstram um compromisso da atual gestão com a modernização dos serviços e a aproximação com o futuro digital.

A presidente Nanci estabeleceu a inovação no Conselho desde seu primeiro mandato, que não se limita à tecnologia, mas reflete também em práticas de gestão. O prêmio reconhece essa trajetória sólida, que agora é validada por uma entidade internacional como o IXL-Center”, ressaltou Rodrigo Paines, ex-gerente de TI do CREA-RS.

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A presidente, Eng. Amb. Nanci Walter, foi acompanhada pela comitiva do CREA-RS 

O prêmio, realizado pelo Grupo Amanhã em parceria com o IXL-Center de Cambridge (EUA), é considerado a principal pesquisa sobre inovação corporativa do Sul do País. Utilizando a metodologia do Global Innovation Management Institute (GIMI), avalia as instituições por critérios como cultura organizacional, processos, recursos e resultados.

A presidente, Eng. Amb. Nanci Walter, foi acompanhada pela comitiva do CREA-RS formada pelo Eng. Eletric. Fernando Carvalho, pela chefe do Núcleo de Fiscalização, Alessandra Borges e pelos atual e ex-gerente de TI, Gilmar Cunha e Rodrigo Paines, respectivamente.

• Fiscalização na Estrada: CREA-RS Apresenta Unidade Móvel na Expointer

Créditos: Arquivo CREA-RS

Créditos: Arquivo CREA-RS 

Presidente Nanci apresenta a Unidade Móvel 

Presidente Nanci apresenta a Unidade Móvel 

Inovação nas ações é prioridade da atual gestão, sempre pensando no dia a dia dos profissionais, revertendo todas as suas iniciativas internas aos profissionais e às empresas. A novidade, desta vez, foi apresentada na Expointer 2025 pela presidente do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter: a primeira Unidade Móvel do Conselho gaúcho, que tem chamado a atenção e o orgulho dos profissionais.

No período da Expointer, ocorrida de 30 de agosto a 7 de setembro em Esteio, esteve estacionada em frente ao estande do CREA-RS. A van está adaptada para levar suporte direto aos profissionais e intensificar o combate à atuação de leigos em atividades técnicas. Com tecnologia para monitoramento e estrutura moderna, a unidade vai estar ainda mais próxima dos profissionais, com atendimento para esclarecimento de dúvidas e suporte.

A unidade possui ar-condicionado, acesso à internet móvel, placas de energia fotovoltaica, mesas, cadeiras, armários com condições de acesso e de estrutura no apoio às atividades da fiscalização, complementando o trabalho de campo iniciado pelos agentes fiscais em locais remotos e sem acesso aos municípios das 44 inspetorias.

É mais uma iniciativa para aproximar o CREA-RS dos profissionais, empresas, entidades, instituições de ensino e da sociedade, pois confere a presença física do Conselho fora do âmbito de sua sede ou em lugares mais distantes das inspetorias. A Unidade Móvel vai auxiliar na fiscalização preventiva, orientativa e integrada a outros órgãos, com o objetivo de divulgar cada vez mais a atividade-fim do Sistema Confea/Crea no interior do Estado do RS, esclarecendo a função em diversos tipos de serviço. Em algumas feiras ou eventos, ela pode ser utilizada como estande”, ressalta a presidente.

É inovação na prática, valorizando quem é legalmente habilitado e protegendo a sociedade com responsabilidade técnica, visando o exercício ético e legal das profissões e a qualidade dos serviços.

• Expointer 2025 Bate Recorde com Muita Engenharia Envolvida

Estande lotado Créditos: Arquivo CREA-RS 

Estande lotado Créditos: Arquivo CREA-RS 

A Casa dos Profissionais do CREA-RS encerrou sua participação na Expointer de 2025 no domingo, 7 de setembro, com vários recordes e a certeza de que a engenharia está em toda a parte e com maior número de visitantes e comercialização da agricultura familiar.

Um lugar para chamar de seu, eventualmente, é tudo o que mais precisamos, principalmente na maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina. Os milhares de pessoas que passaram pelo estande do CREA-RS na 48ª Expointer sentiram este orgulho ao ver um espaço lotado desde o primeiro dia, com muita interação, conexão e aproximação, fortalecendo o pertencimento e a identidade dos profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências.

CREASUL no Pavilhão de Agricultura Familiar

CREASUL no Pavilhão de Agricultura Familiar 

Foram vários os motivos das visitas. Seja para comer um churrasco, matear, pegar sua carteirinha ou seu mérito acadêmico ou apenas para discutir a Engenharia, a Agronomia e as Geociências. 

Orgulhosa moradora de Esteio e também da Expointer, a presidente do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter, fez questão de receber profissionais, estudantes, comunidade e autoridades que visitaram o estande, como o governador, Eduardo Leite; o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella; o ministro do TCU, João Augusto Ribeiro Nardes; o subsecretário de Irrigação do Governo do RS, Paulinho Salerno; o diretor de Eventos do Parque Assis Brasil, Carlos Eduardo Santana; o prefeito de Esteio, Felipe Costella, entre outros.

Teve ainda visitantes que assistiram à participação da presidente Nanci no programa de TV Pampa Debates falando da Unidade Móvel de Fiscalização.

O espaço recebeu também reuniões de entidades, zonais e CREASUL, com a presença dos presidentes dos Creas do Paraná e Santa Catarina, além do vice-presidente do Confea, Eng. Ftal. Nielsen Christianni.

Convênio com a Famurs

Assinatura do convênio com a Famurs

Assinatura do convênio com a Famurs 

Protagonismo dos profissionais do Sistema Confea/Crea foi destaque nos vários debates que a presidente Nanci participou, como o Fórum da Reconstrução, Energia que Move o Campo, além de convênios firmados, como o Termo de Adesão Coletiva, assinado na Assembleia dos Prefeitos da Famurs e que representa todos os municípios do Estado.

Fórum da Mulher Empreendedora Gaúcha (FMEG)

O tema empreendedorismo feminino lotou o estande do CREA-RS com a edição extraordinária da 8ª Edição do Fórum da Mulher Empreendedora Gaúcha (FMEG). Relatos inspiradores e experiências únicas de um time de mulheres que lideram negócios premiados no exterior, como azeites, chás, erva-mate, vinhos e espumantes produzidos no Rio Grande do Sul, estiveram na pauta.

Concurso Engenheiras & Assadoras

Final do Concurso de Engenheiras e Assadeiras 

Final do Concurso de Engenheiras e Assadeiras 

Em sua segunda edição, o concurso mostrou que veio para ficar. Neste ano, ao som da linda voz da cantora Eduarda Leão, as gurias movimentaram a Casa do Profissional do CREA-RS no último sábado da feira.

Criatividade, técnica e bom tempero não faltaram às equipes que participaram da disputa, deixando uma missão nada fácil para nossos jurados, que tiveram a sorte de apreciar três belas churrascadas.

Alto desempenho da agricultura familiar


Um dos pontos altos da feira foi o Pavilhão da Agricultura Familiar, que registrou o maior volume de vendas da história, atingindo R$ 13,6 milhões em faturamento. A marca anterior, de R$ 10,8 milhões em 2024, foi superada em mais de 25%, consolidando o espaço como vitrine da diversidade e da força produtiva das famílias agricultoras. Já no geral, nesta edição, houve uma redução de cerca de 45% na comercialização.

O Pavilhão da Agricultura Familiar também contou com a presença inédita de 456 empreendimentos expositores, ampliando ainda mais a diversidade de produtos e experiências oferecidas ao público.

EXPOINTER 2025

Balanço de negócios em outros segmentos


O setor automobilístico fechou com um volume de mais de R$ 590 milhões em negócios. Já o setor de Máquinas e Implementos Agrícolas registrou redução significativa em intenções de negócios, com R$ 3,7 milhões este ano, frente aos quase R$ 7,4 milhões em 2024.

Aumento na participação de animais


Outro recorde foi registrado na participação de animais: 6.696 exemplares inscritos nas competições e exposições — entre rústicos e de argola — reafirmaram a relevância da Expointer como a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina. As vendas de animais, no entanto, alcançaram R$ 15,4 milhões este ano, contra R$ 18,9 milhões em 2024.

Vitrine do agronegócio já tem data para 2026


Embora nem todos os segmentos tenham registrado recordes, a Expointer 2025 reforça sua posição como a maior vitrine do agronegócio, da agricultura familiar e da cultura rural do País. A Expointer 2026 já tem data marcada: de 29 de agosto a 6 de setembro.

MÚTUO RECONHECIMENTO NA CIMEIRA BRASIL X PORTUGAL DA ENGENHARIA

• Presidente do CREA-RS Acompanha Inauguração da Nova Cadeia Pública de Porto Alegre

Eng. Amb. Nanci Walter, presidente do CREA-RS, acompanhou a cerimônia e realizou visita guiada às instalações | Créditos: Arquivo CREA-RS 

Eng. Amb. Nanci Walter, presidente do CREA-RS, acompanhou a cerimônia e realizou visita guiada às instalações | Créditos: Arquivo CREA-RS 

Presidente Eng. Amb. Nanci, o Eng. Civ. Rafael Mentz e a Eng. Franciele Magnus, da Secretaria de Obras 

Presidente Eng. Amb. Nanci, o Eng. Civ. Rafael Mentz e a  Eng. Franciele Magnus, da Secretaria de Obras 

Um marco na superação de décadas de precariedade

Por décadas, o Presídio Central, construído em 1959 e inaugurado de forma precária em 1962, foi símbolo da falência estrutural e social, chegando a abrigar mais de cinco mil pessoas privadas de liberdade em um espaço projetado para 1.824. Classificado como um dos piores presídios da América Latina pela Organização dos Estados Americanos (OEA), tornou-se alvo de denúncias internacionais e de medidas cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

A nova CPPA representa a superação desse cenário. Com investimento de R$ 139 milhões, o Estado entrega uma estrutura moderna, planejada e eficiente, fruto direto da responsabilidade técnica e do trabalho dos engenheiros e engenheiras que participaram do projeto.

Engenharia e fiscalização rigorosa 

Engenharia e fiscalização rigorosa 

A obra de readequação da Cadeia Pública foi realizada em etapas 

A obra de readequação da Cadeia Pública foi realizada em etapas 

Números que Representam a Engenharia

A obra de readequação da Cadeia Pública foi realizada em etapas, com um plano de desocupação que movimentou mais de 3,3 mil pessoas privadas de liberdade sem registro de intercorrências — operação considerada histórica pelo sistema de segurança.

Entre os principais destaques técnicos estão:

  • Área construída: cerca de 14 mil m².

  • Módulos de vivência: nove unidades, totalizando 1.884 vagas readequadas.

  • Estrutura diferenciada: celas construídas em concreto de alto desempenho, reforçado com fibras de polipropileno, garantindo maior durabilidade e resistência ao impacto.

  • Segurança operacional: passarelas sobre os corredores permitem que servidores penitenciários circulem e realizem o controle de forma isolada das pessoas privadas de liberdade.

  • Modernização de serviços: investimento adicional de R$ 15 milhões possibilitou a construção de lavanderia moderna e reforma da cozinha central, assegurando padronização de uniformes e melhores condições sanitárias.

Engenharia a Serviço da Dignidade

Durante a visita, a presidente do CREA-RS destacou que o novo espaço é resultado da aplicação responsável da engenharia e da fiscalização rigorosa, garantindo que recursos públicos se transformem em soluções de qualidade para a sociedade.

O que vemos aqui é a prova de que a engenharia é capaz de transformar realidades. Projetos bem estruturados, materiais de alta tecnologia e a atuação comprometida de profissionais legalmente habilitados fazem a diferença, não apenas na segurança do sistema prisional, mas na dignidade de servidores e de pessoas privadas de liberdade”, afirmou a Engenheira Ambiental Nanci Walter.

Um Futuro Diferente

A entrega da nova Cadeia Pública de Porto Alegre encerra um capítulo marcado por precariedade e insalubridade e inaugura um novo momento para o sistema prisional gaúcho. Mais do que uma obra de infraestrutura, trata-se de um marco de dignidade, segurança e eficiência, onde a engenharia foi protagonista na construção de soluções para o Estado.

• CCEEC Avança em Fiscalização Digital e Gestão de Resíduos na Construção

Reunião aconteceu entre 3 e 5 de setembro, em Brasília Créditos: Fotos: Thalita Sousa/Confea

Reunião aconteceu entre 3 e 5 de setembro, em Brasília Créditos: Fotos: Thalita Sousa/Confea

��​Coordenador da CCEEC, Daniel Diniz 

Coordenador da CCEEC, Daniel Diniz 

• CCEEC Avança em Fiscalização Digital e Gestão de Resíduos na Construção

A 4ª Reunião Ordinária da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC), realizada em Brasília entre 3 e 5 de setembro, consolidou 2025 como um ano de avanços significativos para a Engenharia Civil. Segundo o coordenador nacional, Daniel Diniz, dois temas marcaram a agenda: a modernização da fiscalização e a gestão de resíduos da construção civil. A primeira pauta destacou o Plano Integrado de Tecnologias para Fiscalização que inclui aplicativo nacional georreferenciado, dashboard de inteligência de dados, checklists digitais e uso de inteligência artificial. Somado a isso e com foco na gestão de resíduos da construção civil, a CCEEC avançou com a Cartilha de Resíduos, que servirá de guia prático para profissionais e empresas adotarem soluções mais sustentáveis. Saiba mais sobre esses e outros temas na entrevista a seguir com o coordenador Daniel:

Confea: Sendo esta a última reunião de 2025, como você avalia os avanços alcançados pela CCEEC ao longo do ano? 


Daniel Diniz: O ano de 2025 está sendo marcado por avanços significativos para a CCEEC. Consolidamos diagnósticos nacionais com o uso do Dashboard de Fiscalização, evoluímos na construção da Cartilha de Resíduos Sólidos da Construção Civil e fortalecemos o intercâmbio de experiências entre os Creas. Também lançamos a Cartilha das Concreteiras, ampliando a orientação técnica para um setor fundamental da Engenharia Civil. Outro marco importante foi a aprovação de um Plano Plurianual consistente, que dará continuidade às ações da coordenadoria e estabelecerá uma agenda de trabalho estratégica para os próximos três anos, contemplando temas essenciais como segurança estrutural, fiscalização, sustentabilidade, inovação e valorização profissional. Um dos pontos centrais do ano foi a diretriz da presidência do Confea para a implantação do projeto de controle nacional de fiscalização, que resultou na criação do dashboard, instrumento inovador que permitirá mais transparência, planejamento e efetividade. Além disso, registramos avanços relevantes no campo da valorização profissional e, em especial, na luta contra o ensino 100% a distância na formação em Engenharia Civil, uma pauta em que conseguimos êxito, como vem sendo reconhecido em diferentes veículos de mídia, assegurando assim maior qualidade na formação dos futuros profissionais. Esses resultados demonstram a maturidade da CCEEC em propor soluções modernas e de impacto para a Engenharia Civil brasileira.

Confea: Para esta reunião estava prevista a apresentação da Cartilha de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Que resultados práticos ela deve gerar para o setor?


Daniel Diniz: Foi aprovada a versão preliminar da Cartilha de Resíduos Sólidos da Construção Civil que deverá servir como guia técnico e educativo para profissionais, empresas e gestores públicos. Sua aplicação prática está ligada diretamente à redução de custos, ao incentivo ao reaproveitamento de materiais e ao cumprimento da legislação ambiental, fortalecendo a sustentabilidade no setor. Além disso, ela dialoga com as diretrizes do Fórum Temático de Infraestrutura Sustentável e Cidades Inteligentes, ao incorporar princípios ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança) e contribuir para cidades mais modernas e resilientes.

Confea: E olhando para 2026, que temas você acredita que devem estar no centro das discussões e ações da Engenharia Civil?


Daniel Diniz: Para 2026, a prioridade será a implementação efetiva do Plano Integrado de Tecnologias para Fiscalização, assegurando padronização e eficiência em âmbito nacional. Além disso, os Fóruns Temáticos aprovados no Plano Plurianual irão orientar os debates do próximo triênio. A expectativa é avançar na consolidação de protocolos nacionais de segurança estrutural, na promoção de obras mais sustentáveis e inteligentes, no fortalecimento das diretrizes ESG e na valorização profissional, com atualização curricular em áreas como BIM e inteligência artificial, além da defesa do piso salarial. Outro tema que deverá estar em evidência é a discussão sobre os limites das atribuições dos técnicos, uma vez que, em alguns casos, se observa a extrapolação de competências, o que gera insegurança técnica e jurídica. Também será pauta estratégica a consolidação de proposta para garantir que cargos técnicos da administração pública sejam ocupados por engenheiros, com critérios claros de seleção e padronização de processos, de forma a assegurar a qualidade das decisões técnicas no serviço público. Questões relacionadas a saneamento e ao abastecimento de água potável nas cidades mais necessitadas também devem ganhar relevância, visto que ainda representam um dos maiores desafios nacionais em infraestrutura básica. Dessa forma, a CCEEC se prepara para manter a Engenharia Civil alinhada às demandas da sociedade e pronta para enfrentar os desafios atuais e futuros com responsabilidade e inovação.

Coordenador Daniel e o adjunto Railson Assis (à dir.) e os conselheiros federais Amarildo Almeida (1º à dir.), Giucélia Figueiredo e Aysson Rosas Filho 

Coordenador Daniel e o adjunto Railson Assis (à dir.) e os conselheiros federais Amarildo Almeida (1º à dir.), Giucélia Figueiredo e Aysson Rosas Filho 

Visita técnica a obras em Brasília 

Visita técnica a obras em Brasília 

• Fiscalização na Estrada: CREA-RS Apresenta Unidade Móvel na Expointer

• CREA-RS e Governo Estadual Firmam Protocolo de Intenções para Conservação do Solo e da Água

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O decreto que instituiu a Política Estadual de Conservação do Solo e da Água prevê a cooperação entre diferentes secretarias Créditos: Arquivo CREA-RS 

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Entidades reunidas 

Representando a Eng. Amb. Nanci Walter, presidente do CREA-RS, o Eng. Prod. Mec. Carlos Roberto Santos da Silveira, 2º vice-presidente, assinou, no dia 2 de setembro, junto à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), um protocolo de intenções para fortalecer a Política Estadual de Conservação do Solo e da Água.

O acordo, oficializado no estande do governo estadual no Pavilhão Internacional da Expointer, reuniu diversas entidades, buscando integrar esforços para a preservação de recursos naturais estratégicos ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

O documento foi firmado sob a coordenação da Seapi e da Associação de Conservação do Solo e da Água do Rio Grande do Sul (ACSA), com a participação de outras instituições, como a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), a Emater/RS-Ascar, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) e o Sindicato dos Engenheiros do RS (Senge-RS).

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, disse que a iniciativa pretende articular ações conjuntas em sintonia com o decreto estadual 52.751, de 4 de dezembro de 2015, que instituiu a política de conservação.

A ideia é somar competências e evitar a dispersão de esforços, garantindo que o Estado avance na gestão sustentável do solo e da água. São recursos que sustentam a produção agropecuária, mas também a vida da população”, destacou. Felicetti acrescentou que as estradas influenciam diretamente o ciclo hidrológico das microbacias, com impacto estimado entre 30% e 40%. “Temos base técnica para intensificar o trabalho junto aos municípios e integrar as ações das diferentes entidades”, completou.

Força e União das Entidades

O vice-presidente da ACSA, Humberto Dauber, reforçou a necessidade de aproximar o tema dos agricultores. “O foco principal é alcançar o produtor, mostrar a importância da participação nos comitês de bacias. Essa consciência ainda não está consolidada, o que se reflete em alagamentos e perdas recentes. Nossa proposta, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), busca reter a água da chuva no local em que ela cai. Pesquisas mostram que a água infiltrada leva cerca de 60 dias para chegar aos rios. Esse trabalho é estratégico”, disse.


Legislação Estadual

O decreto que instituiu a Política Estadual de Conservação do Solo e da Água prevê a cooperação entre diferentes secretarias – Seapi, Meio Ambiente e Infraestrutura e Educação –, além de entidades do setor produtivo e da sociedade civil. O objetivo é estimular práticas de manejo sustentável e garantir a disponibilidade e a qualidade do solo e da água para as futuras gerações.

A política começou a ser discutida em debates técnicos conduzidos pela Seapi e agora ganha amplitude governamental e institucional. A expectativa é que, a partir do acordo firmado na Expointer, as ações sejam mais coordenadas e complementares e alcancem maior capilaridade em todo o território gaúcho.

 


Com informações da Ascom Expointer

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