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Engenharia Solidária: os profissionais como protagonistas

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Às vésperas de completar 70 dias à frente da Presidência do CREA-RS, venho destacar as importantes ações realizadas. Minha trajetória profissional entrelaça-se à história do Conselho desde 1999, ano em que comecei a participar como membro de Comissão na Inspetoria de Montenegro. De lá para cá exerci as funções de inspetor, conselheiro e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil por seis mandatos, além de quatro como coordenador nacional das Câmaras Especializadas da Engenharia Civil.

Conheço a importância do Conselho para o exercício legal das profissões, assim como o seu papel na defesa da sociedade.

Durante a Expointer, prestigiamos o lançamento da Frente Parlamentar em defesa da cadeia produtiva do arroz, a entrega das premiações: Prêmio SENAR, da Rede Pampa, entre os condecorados Otomar Vivian, e o Prêmio O Futuro da Terra, do Jornal do Comércio, ao Eng. Agr. Moacir Elias. Também realizamos, na Casa do CREA-RS, o Encontro de Mulheres da Engenharia, promovido pelo Programa Mulher e o núcleo feminino da Sociedade de Engenharia do RS.

Fizemos questão de dar um destaque especial à atuação do Colégio de Entidades do RS (CDER), que representa as mais de 70 entidades de classe gaúchas, ouvindo as principais demandas e engajando todas elas no Programa Capacita+, no intuito de promover mais palestras e incluir cursos com uma carga horária ampliada, oportunizando maior qualificação do profissional para o atual mercado de trabalho. Trabalhar para fortalecer ainda mais o vínculo entre o Conselho, as Inspetorias e as entidades é o nosso propósito.

Diante da calamidade que assolou o Rio Grande do Sul, em setembro, oferecemos ao Governo do Estado o conhecimento técnico necessário para avaliar os efeitos das tempestades e enchentes nas edificações das regiões mais prejudicadas pelo temporal.

Formamos um Grupo de Trabalho para definir como o CREA-RS poderia contribuir para além das doações que já estávamos recebendo, como a emissão da ART Social com taxa reduzida. Com o apoio de diversos parceiros, como a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), o Sindicado dos Engenheiros (Senge-RS), a Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc-RS) e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape-RS), construímos uma rede de engenheiros voluntários.

A primeira ação dos voluntários ocorreu nos municípios mais atingidos, entre eles Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul, onde percebemos que nosso esforço foi recompensado e que o nosso trabalho não é apenas técnico, mas também humano.

Após reuniões com o vice-governador, a Secretaria Estadual de Habitação de Regularização Fundiária, a Defesa Civil e outros agentes do Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução assinamos, em 28 de setembro, o Termo de Cooperação Técnica entre o Conselho e o Governo do Estado. Ele fortalece a ação dos engenheiros voluntários nos 20 municípios em situação de calamidade pública, fixa o valor da ART dos voluntários em R$ 2 e ainda prevê a formação de um grupo técnico de apoio à reconstrução das cidades.

Esse é o real sentido da engenharia, colocar o conhecimento técnico a serviço do desenvolvimento das cidades. Essa é uma das principais missões do Conselho, defender a sociedade gaúcha com a atividade legal das Engenharias, Agronomia e Geociências.

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